quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Infinito Particular

Eis o melhor e o pior de mim



O meu termômetro, o meu quilate


Vem, cara, me retrate


Não é impossível


Eu não sou difícil de ler


Faça sua parte


Eu sou daqui, eu não sou de Marte


Vem, cara, me repara


Não vê, tá na cara, sou porta bandeira de mim


Só não se perca ao entrar


No meu infinito particular


Em alguns instantes


Sou pequenina e também gigante


Vem, cara, se declara


O mundo é portátil


Pra quem não tem nada a esconder


Olha minha cara


É só mistério, não tem segredo


Vem cá, não tenha medo


A água é potável


Daqui você pode beber


Só não se perca ao entrar

No meu infinito particular


quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Me desculpem..

O poema foi retirado, a pedido do autor, e por meu bom senso!

Não quero apoiar gente deste tipo..

Obrigada!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Prometi que não vou mais chorar


Agora vou ser alguém mais forte, mais segura.

Você já foi e a casa vai permanecer vazia, nem a mim pertence mais. Ando pelos corredores, agora iluminados pela claridade do dia, e vejo quanto tempo a casa permaneceu fechada. Já não sabia a cor das paredes, nem como eram as janelas. Não me lembrava das orquideas no jardim e nem que a grama precisa de cuidados.





A macieira já abandonada a tanto anos agora dá sinais de vida, aos poucos passarinhos voltam a me acordar todas as manhãs. Passei incontáveis horas para rasgar nosso passado, decidi te matar aos poucos... em cada verso rasgado, cada disco quebrado, a cada lágrima, em cada linha.


A tragetória é longa, é um caminho que percorro sozinha e nem tem como fugir, foi o que eu escolhi. Só te peço não volte. Não bata mais a minha porta, não faça sofrer tudo de novo. Cansei das feridas abertas, vou me curar.


Quis te dedicar este ultimos versos para que você saiba que é real, que foi real e que em breve será passado guardado e coberto pela poeira do tempo.





Não há nada a mais a ser dito

domingo, 7 de novembro de 2010

Mas eu não ficaria bem na sua estante.



 E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu...






Só por hoje não quero mais te ver
Só por hoje não vou tomar minha dose de você
Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se
curam
E essa abstinência uma hora vai passar...

terça-feira, 2 de novembro de 2010

A sua ausência...

Tentei me afastar... sua mão me alcança, não posso fugir de você.


Fico esperando seu sim..seu não, sua escolha, o tom da sua voz. Ao som do violão sua ida todas as noites. É como se ao descer do véu escuro da noite sua face fosse desvainecendo em mim, como se seu rosto se apagasse um pouco mais a cada segundo.



Nem te toquei, mas sei que suas mãos são suaves e seu olhar verdadeiro.


Alheia as minhas vontades, refém da sua atenção. Cada hora parece um segundo e tempo passa veloz e impiedoso contra nós.




Este amor que queima em mim, me destroi e corroi. Este pequeno filhote da felicidade com o sofrimento... filho renegado... meio termo escasso.



 
Minha verdade incompleta, meu meio olhar... meu desejo, minha lembrança, minha chama, meu eterno...

  


 
 

 
 
O vento bate em meu rosto e vejo as pessoas ao redor, neste mundo sozinha... olho e não te enxergo, não te localizo... a dor crescer, se renova e sua ausencia aumenta o fogo que me derruba...
 
Escrevo, espero que a dor acabe assim...