segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Prometi que não vou mais chorar
Agora vou ser alguém mais forte, mais segura.
Você já foi e a casa vai permanecer vazia, nem a mim pertence mais. Ando pelos corredores, agora iluminados pela claridade do dia, e vejo quanto tempo a casa permaneceu fechada. Já não sabia a cor das paredes, nem como eram as janelas. Não me lembrava das orquideas no jardim e nem que a grama precisa de cuidados.
A macieira já abandonada a tanto anos agora dá sinais de vida, aos poucos passarinhos voltam a me acordar todas as manhãs. Passei incontáveis horas para rasgar nosso passado, decidi te matar aos poucos... em cada verso rasgado, cada disco quebrado, a cada lágrima, em cada linha.
A tragetória é longa, é um caminho que percorro sozinha e nem tem como fugir, foi o que eu escolhi. Só te peço não volte. Não bata mais a minha porta, não faça sofrer tudo de novo. Cansei das feridas abertas, vou me curar.
Quis te dedicar este ultimos versos para que você saiba que é real, que foi real e que em breve será passado guardado e coberto pela poeira do tempo.
Não há nada a mais a ser dito
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3 comentários:
Adorei! realmente quem nunca passou por isso?... Levantemos ai um brinde aos idiotas, que nos deixaram e aos sortudos que irão nos conhecer! \o/
Lindo msm...adoro os seus textos...
Hum... Lembrei de um texto meu: AS flores do Jarim da Nossa Casa...
Muito bonito... PARABÉNS!!!
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