sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

I love Angeli

WOOD & STOCK

Angeli


Romeu e Julieta

"Tarde demais o conheci, por fim; cedo demais, sem conhecê-lo, amei-o."
Shakespeare



sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Carta ao meu passado.

Eu sei... eu sei...



Sei que sou mais forte que isso, mas hoje eu não quero ser.
Sei que sou mais inteligente do que parece, mas hoje, eu não quero demonstrar.

Hoje não me interesso por informações, só meus sentimentos me ocupam por completo. Que a racionalidade se exploda! Que firmamento desça, que a Terra ceda, que a aguas invadam... hoje quero ficar sozinha.


Eu e os meus porques sabemos o tamanho da revolta que acontece aqui neste coração. EU NÃO TE AMO MAIS!!! Que inferno!!! Como você pode me perseguir desse jeito?? Por que ninguem, nesta porra de lugar, acredita em mim?!?


Você foi o pior dos meus sonhos, minha maior desilusão... o poço mais fundo e fétido onde estive. A dor mais lancinante, o fogo de gelo, a idéia mais frustante... o perdão mais doloroso, a caminhada mais longa e a decisão mais tardia. Depois de tudo isso eu posso te amar? Mesmo que quizesse eu não poderia... meu coração não te ama e nem te odeia... ele tem medo de você! Sim, MEDO! Ele não quer te ver e nem te sentir, como alguem pode querer ver seu carasco?!? Por que ninguem me escuta, já foi dificil te perdoar uma vez... agora te perdoar sempre é quase impossivel. É como se Deus quizesse testar o meu perdão quase todos os dias... quando estou terminando de apagar as lembranças, quando as marcas estão quase esquecidas vem alguem e me mostra aonde estão as cicatrizes... só porque acha que me lembrando delas, vou superar você. Sabe o problema não era eu, foi você. Você nunca soube o quanto eu te amava, você nunca quis saber , a sua verdade cega, erronia e indisoluvel já existia. Você sempre se julgou superior a mim, mais inteligente e com mais coisas interessantes, acho que a maioria em volta de nós não me pensava dessa forma. Eu nunca quis ser mais que você, eu não competia com você. Eu quero ser livre... me liberte, por favor!!! Quero alguem que goste de mim como sou... que não seja cego... que entenda a minha verdade. Você,como a maioria por ai, não enxerga além da capa... mas isso não justifica a crueldade.


Não quero trata-los mal... me deixem em paz! sua conclusões já me fizeram errar demais. Quero viver os meus erros e acertos, nascidos, das MINHAS decisões... Quero ser plena na minha vida, quero ser livre dessas pressões que me cercam desde quando eu nasci. POR FAVOR NÃO TENTE ME AJUDAR!! Me deixe fazer sozinha!!! Que só eu ando melhor... a vida já me ensinou que para quem precisa chegar rapido a solidão é estrada ligeira...


Se precisarem da minha ajuda vou estar aqui... vamos lá... ajudo a carregar o seu fardo, mas, o acordo é o seguinte: Deixe o meu fardo comigo! Não toque! Não queira saber o que é...


Por favor, te peço: Me esqueça!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Palavras Pequenas...

"Ando por aí querendo te encontrar
Em cada esquina paro em cada olhar
Deixo a tristeza e trago a esperança em seu lugar
Que o nosso amor pra sempre viva
Minha dádiva
Quero poder jurar que essa paixão jamais será
Palavras apenas
Palavras pequenas
Palavras ..."



Um dia eu cantei isso para você, era tão real e hoje vejo que foi um momento bom. A paixão se foi. Acabou como tudo que esta nesta vida se gasta, o tempo levou embora com as areias dele.

Se eu desejo ela de volta? Não.

Se ainda quero o seu amor? Não.

É simples saber que um sentimento jamais pode ser reconstuido, o sentimento é um bloco inteiro.

Hoje somos blocos inteiros, porém , distintos.





Seja feliz, eu te prometo que também serei.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Infinito Particular

Eis o melhor e o pior de mim



O meu termômetro, o meu quilate


Vem, cara, me retrate


Não é impossível


Eu não sou difícil de ler


Faça sua parte


Eu sou daqui, eu não sou de Marte


Vem, cara, me repara


Não vê, tá na cara, sou porta bandeira de mim


Só não se perca ao entrar


No meu infinito particular


Em alguns instantes


Sou pequenina e também gigante


Vem, cara, se declara


O mundo é portátil


Pra quem não tem nada a esconder


Olha minha cara


É só mistério, não tem segredo


Vem cá, não tenha medo


A água é potável


Daqui você pode beber


Só não se perca ao entrar

No meu infinito particular


quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Me desculpem..

O poema foi retirado, a pedido do autor, e por meu bom senso!

Não quero apoiar gente deste tipo..

Obrigada!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Prometi que não vou mais chorar


Agora vou ser alguém mais forte, mais segura.

Você já foi e a casa vai permanecer vazia, nem a mim pertence mais. Ando pelos corredores, agora iluminados pela claridade do dia, e vejo quanto tempo a casa permaneceu fechada. Já não sabia a cor das paredes, nem como eram as janelas. Não me lembrava das orquideas no jardim e nem que a grama precisa de cuidados.





A macieira já abandonada a tanto anos agora dá sinais de vida, aos poucos passarinhos voltam a me acordar todas as manhãs. Passei incontáveis horas para rasgar nosso passado, decidi te matar aos poucos... em cada verso rasgado, cada disco quebrado, a cada lágrima, em cada linha.


A tragetória é longa, é um caminho que percorro sozinha e nem tem como fugir, foi o que eu escolhi. Só te peço não volte. Não bata mais a minha porta, não faça sofrer tudo de novo. Cansei das feridas abertas, vou me curar.


Quis te dedicar este ultimos versos para que você saiba que é real, que foi real e que em breve será passado guardado e coberto pela poeira do tempo.





Não há nada a mais a ser dito

domingo, 7 de novembro de 2010

Mas eu não ficaria bem na sua estante.



 E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu...






Só por hoje não quero mais te ver
Só por hoje não vou tomar minha dose de você
Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se
curam
E essa abstinência uma hora vai passar...

terça-feira, 2 de novembro de 2010

A sua ausência...

Tentei me afastar... sua mão me alcança, não posso fugir de você.


Fico esperando seu sim..seu não, sua escolha, o tom da sua voz. Ao som do violão sua ida todas as noites. É como se ao descer do véu escuro da noite sua face fosse desvainecendo em mim, como se seu rosto se apagasse um pouco mais a cada segundo.



Nem te toquei, mas sei que suas mãos são suaves e seu olhar verdadeiro.


Alheia as minhas vontades, refém da sua atenção. Cada hora parece um segundo e tempo passa veloz e impiedoso contra nós.




Este amor que queima em mim, me destroi e corroi. Este pequeno filhote da felicidade com o sofrimento... filho renegado... meio termo escasso.



 
Minha verdade incompleta, meu meio olhar... meu desejo, minha lembrança, minha chama, meu eterno...

  


 
 

 
 
O vento bate em meu rosto e vejo as pessoas ao redor, neste mundo sozinha... olho e não te enxergo, não te localizo... a dor crescer, se renova e sua ausencia aumenta o fogo que me derruba...
 
Escrevo, espero que a dor acabe assim...
 
 

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

É você... só você

"Na vida só resta seguir, um risco, um passo, um gesto rio afora"


terça-feira, 19 de outubro de 2010

Renata - História

Cap. 1 - Renata e suas coisas.

Sol na janela.



"O vento lá fora me lembra a vista da serra. Hoje tenho saudades do tempo que não vivi, de pessoas que não conheci. Neste meu mundo distante pouco coisa eu conheço."










Renata é uma menina que vive em uma sala acolchoada dentro de si mesma, que colocou sua própria camisa de força. Não conhece seu reflexo, não deseja conhece-lo...

"Tudo bem que mundo seja esta merda, mas, por que sempre o balde cai em cima de mim?!" - Esse é o pensamento que Renata tinha ao ir para o trabalho, todos os dias... sabe as horas incontáveis que você paga a rotina diariamente, horas que te sustentam fisicamente e destroem psicologicamente, essa era a tortura de Renata. Condenada a uma masmorra "high tech", aonde tudo era a mesma coisa, sempre...

Bate o cartão... fala Bom Dia... café com pão... sobe... liga PC... arruma a mesa... analisa... responde... planilha... reunião... analisa... responde... envia.... e-mail supostamente 'engraçado'... ri 'mecanicamente'... analisa... almoço... banheiro... café... analisa... responde... analisa... responde... horas... 16:37hrs.... não passa... analisa... cumprir metas... "amanhã eu não venho" - consciencia 'pró-mente' ao corpo para que suporte este dia... analisa... acelera... 17:55hrs... esta na hora... desliga tudo... arruma a bolsa... corre para bater o cartão... sente o vento... sorri... e sai...

E derepente o sorriso mucha no rosto, Renata percebe que esta na rua... se priva do sorriso externo, permanece com o sorriso interno, coisa que aprendeu com a própria mãe.

- " Menina, esta parecendo louca! Que história é essa de sorrir do nada?! Tenho cara de dentista?!".

 Desde então Renata descobriu que gosta mais da sua sala acolchoada, do que o mundo de estranhos que estão a sua volta.

No caminho para casa as luzes na cidade mostram para a Renata a beleza do urbano, está ai uma coisa que Renata admira neste "Frankenstein de concreto e sangue", o olhar que ele te ensina a ter sobre as pequenas coisas da vida... uma mãe feliz em buscar seu filho na creche, um grupo de amigos andando, o cansaço e a felicidade estampadas no rosto do pai e da mãe que voltam do trabalho, a conversa dos adolescentes, o movimento... Um dia Renata quis conversar sobre o que via, em troca da conversa ouviu risos...

-" Você é louca, felicidade é outra coisa... inalcançável!" 

Neste dia Renata percebeu que nem dentro da sala certas coisas podem ser ditas... neste dia colocou uma amarra na boca e nas idéias.

A chuva no caminho... o frio sempre foi amigo, uma grande desculpa para os outros... um motivo para ficar em casa sem falsa culpa por algum tempo. Um motivo para escrever, para colocar as idéias para fora, mesmo que a boca esteja tampada,a escrita vence a oralidade. Um dia na escola Renata perdeu suas folhas e junto com elas o amor pelas suas idéias, sua idéias foram furtadas e ganharam a disputa. O coração dele não era mais dela. Renata viu a conversa entre seu amado e a ladra.

- É para mim? Surpreso, responde o menino dos olhos misteriosos.
- Sim, é para você! Respondeu a moça falsa.

Depois disso Renata percebeu que nem todos são confiáveis, que seus abraços deveriam ser mais retritos. Colocou sua camisa de força até aprender a não gostar de contato com ninguém.

Esta é Renata, e agora vou te falar das coisas dela.

Um abajur de porcelana, tão antigo quanto luz. Ficava ao lado da cama, em um criado mudo. Era de porcelana com desenhos florais, tinha pano envolta da luz com nos modelos antigos era largo e a cor do pano já deixou de ser branca a muito tempo, esta entre o amarelo ou bege... ele era uma lembrança querida, de sua vizinha já falecida... Dona Leopoldina.

Uma estante de madeira que abrigava os livros de Renata. Era grande, 2mx2m, ganhou de presente de seu pai. Era o maior objeto da casa dela, e era o mais estranho.

- Esta estante é sua Renata, porque se parece com você. Disse o pai de Renata antes de ir embora...

Um caderno de couro. Capa marrom e dobravel. Foi o primeiro item que Renata comprou quando se viu sozinha em São Paulo... deu um gosto de liberdade que ela precisa expressar...

E por fim seu último objeto. Um liquido precioso em pequeno frasco lilás...citrico e leve.Um perfume chamado "Giz-lene" que não é mais fabricado... a avó Maria, uma italiana robusta por fora e amavél por dentro, não está mais entre nós.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Uma carta para você!

Estou te escrevendo para pedir DESCULPAS.



Você é muito mais legal do que eu imaginava, do que supostamente, conhecia como legal. Sabe esta sua perfeição incabada me deixa perplexa. Sua atitude sempre me deixa surpresa, não sei se sabe disso... é por isso que tentei te afastar ao máximo que eu pude, mas, passei a noite tentando entender porque eu fiz aquilo.



Não existe uma explicação maior... acho que foi medo de gostar muito de você e depois você sumir, não gosto de perder ninguém aos poucos... prefiro que seja fatal e único este momento de adeus.

 Já tive amigos como você, fomos felizes e hoje ainda somos, porém, separados. Você me cobrou a verdade e aqui esta ela: TENHO MEDO DA SUA INTENSIDADE. Você sozinho conseguiu o que há anos muitos tentam, você realmente me dá medo.Você conseguiu invadir a minha 'sala do tesouro' com a sua nobreza e se instalou lá... não sai mais...





Cometi a maior das injustiças contigo, nobre cavaleiro. Espantei você deste castelo e agora o povo clama por você..






Não sei se retornas, e tenho receio que se voltares não sejas mais como outrora, em dias de sol sobre campos riamos, cantavamos e conversávamos sobre verdades e mentiras... sobre a vida.






Me perdoe cavaleiro!


Ainda espero o teu regresso...

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Soneto de Amor Primavera

Eu não sei mais se o problema sou eu,ou se é você...



Se é meu medo de falar, se é a minha ilusão ou se são seus olhos, sua atenção, sua gentileza...


É estranho que as vezes eu sinto como se você partilhasse o mesmo que eu... mas não me atrevo a dizer nada, não quero perder o pouco que eu já tenho de você... este pouco guardo com ternura e mil afetos para que permanceça aqui sempre que possivel...


Guardo sobre mil trancas este sentimento, não quero que escape nem um pouco pelas frestas, quero ter esta certeza do que eu sinto guardada só para mim.


Seu um dia eu irei te contar? Isso, eu não sei... não quero ficar entre você e algo maior que nós, não sou ninguém neste lugar... é ínfimo meu sentimento comparado a este.


Por isso eu canto " eu te amo calado, como quem ouve uma sinfonia... de silêncio e de luz..." , canto para espantar a tristeza que reside neste vazio, no seu trono que guardei dentro de mim...


O tempo vai passar e eu sei que você vai embora, e que este sentimento vai te acompanhar... e esta dor vai passar. Eu te prometo que neste dia vou abrir as janelas e colocar meu melhor vestido, para te dizer um adeus melhor... estarei à porta sorridente, você não tem que ver minhas lástimas... que leve de mim apenas o meu eu mais agradavel... que lembrança que fiquei seja fresca como uma manhã de domingo durante a Primavera...
 

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Se tudo der certo, eu viro hippie!


Quero ser bicho grilo mesmo!!! Eu admito! Se tudo der certo, e vai dar,  eu vou poder escolher esta opção! Quero as plantas e a vida calma, sair desta rotina frenética... voltar as raízes do ser humano. Não acredito que nascemos do concreto e do cinza... não podemos ser gerados neste aglomerado de doenças e tristezas. Eu gosto da cidade, seu movimento, sua atitude... mas sou apaixonada pela liberdade que a vida de bicho grilo te dá... Chega deste monopólio de marcas e dinheiro...



Você deve estar pensando eles não tomam banho, não tem internet... é tudo conversinha da oposição... banho se toma quando quer, como eu disse liberdade, internet não alimenta e nem edifica..
Quero poder cantar e criar levemente as idéias que desejar, quero que, se um dia eu tiver, fihos que eles saibam que a vida pode ser diferente do que os veículos de massa falam...

Quero a liberdade do trabalho simples, uma vida simples... uma idéia simples, um sentimento nobre, uma luta alegre...



Casa no Campo
Elis Regina
Composição: Zé Rodrix e Tavito

Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa compor muitos rocks rurais
E tenha somente a certeza
Dos amigos do peito e nada mais
Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa ficar no tamanho da paz
E tenha somente a certeza
Dos limites do corpo e nada mais
Eu quero carneiros e cabras pastando solenes
No meu jardim
Eu quero o silêncio das línguas cansadas
Eu quero a esperança de óculos
Meu filho de cuca legal
Eu quero plantar e colher com a mão
A pimenta e o sal
Eu quero uma casa no campo
Do tamanho ideal, pau-a-pique e sapé
Onde eu possa plantar meus amigos
Meus discos e livros
E nada mais











domingo, 12 de setembro de 2010

Felicidade x Tempo

Sabe o cheio da chuva quando bate na terra molhada?É deste cheiro que estou com saudades! Das velhas cores e sabores que na minha infância que viveram e morreram... é triste o gosto da saudade!! Sentimento tão nobre e tão amargo. Lembranças tem o gosto que damos para elas,  são manipulaveis, as vezes amargas e as vezes doces estão esperando uma escolha, ficam na gaveta com etiquetas a espera do momento certo de se mostrar de novo! Nada como a intensidade das lembranças para tornar o nosso eterno caminhar algo mais real...

A corrida contra o relógio da eternidade me pressiona a seguir em frente, a vida passa e nós estamos correndo e sem fôlego para chamá-la. A velocidade dos momentos, a velocidade dos sentimentos é o que me movimentou neste ciclo, pela primeira vez, e a inércia faz o resto...

Será que ainda vai dar tempo de saber a verdade?!? Será que a Felicidade vem da verdade ou será que o jeito é ser feliz sozinho?? Será que eu realmente quero saber esta verdade??

Já faz tanto tempo... nem sei mais se era realmente Felicidade, se era eu ou se era você...

Só percebemos a grandeza das pequenas atitudes quando estamos esperando por elas... 


domingo, 29 de agosto de 2010

Felipe Neto [1]

Tá realmente eu admito o cara é FODA! Isso é um FATO! Mas este video dos Trols é algo tão verdadeiro que mereceu um espaço aqui no Tia...

 Vou colocar uns vídeos dele aqui no blog e para quem ainda não conhece o canal dele no You Tube é este aqui !


domingo, 22 de agosto de 2010

Humor sem censura...






 Pela liberdade de expressar o que pensa...











    do jeito que desejar...













terça-feira, 10 de agosto de 2010

Música...

Para não conhece.... 

O Tempo - Móveis Coloniais de Acaju!




sábado, 7 de agosto de 2010

Dia dos Pais...

"Você culpa seus pais por tudo  
Isso é absurdo
São crianças como você
O que você vai ser
Quando você crescer?... "
             Pais e Filhos (Legião Urbana)



Eu, definitivamente, odeio datas comerciais!!!É uma merda completa, você gasta seu dinheiro, entra em lojas abarrotadas de gente com vendedores loucos para ver seu cartão de crédito e para te vender coisas inúteis das quais você nem quer ver a cor. Neste momento você deve ter pensado: 'Então por que comemora?' - 'Por que não se tranca em casa e fica quietinha?'
 

Simplesmente porque EU NÃO POSSO

Meu pai ficaria muito chateado, embora não admita, se eu não ligasse ou não o visse hoje. Embora meus pais sejam divorciados a anos e meu pai não ser uma cara tão presente na minha vida, ele é meu pai. E eu quase nunca tenho oportunidade de dar um presente para ele. Então sempre me rendo a data dita como "Dia dos Pais"... Assim como milhões e milhões pelo Brasil, fingimos presença neste dia.

Nunca tive uma puta convivência com o meu pai, ele tinha a vida dele e eu a minha. Morei sempre com a minha mãe, da qual eu admito ter pego vários "pré-conceitos" de como realmente meu pai é ou deixa de ser... na maioria das vezes se tratava de visões magoadas e deturbadas e com o tempo eu acabei sabendo que não era verdade, mas, no geral ela sempre esta certa a respeito dele em uma coisa: Para ele em 1° lugar esta ELE mesmo. Finito. Essa é a grande verdade dele, o que não classifica ele como bom ou ruim e sim como alguém que você não pode contar. Pelo que vejo quase sempre é assim: "Da porta para fora não existe pai". Já tive amigas que tinham "Super Pais" que eram os "caras mais que perfeitos" para elas, eu não tive um desses.Não morri por isso, aprendi com isso.

Tinha mais coisas para dizer, mas ,vou parar por aqui mesmo. Afinal quem me deu direito de julgá-lo?!? Ele é um ser humano como eu, e com o passar da adolescência eu descobri e respeitei isso. É o mínimo que posso fazer. Tenho pais bem humanos,e essa é a caracteristica que mais me orgulho neles.

Minha mãe é uma mãe e um pai ao mesmo tempo, e muito humana também. É a força dela que nos mantém em pé. Meu pai é simplesmente meu pai. Sou muito parecida com ele. Ele é feliz como é, escolhe viver a sua vida da melhor forma possível, é um amigo e acima de tudo sei, que do seu jeito e dentro dos seus limites, me ama e eu também o amo.

Então, sinceramente, vamos aproveitar mais tempo com eles.Viver mais com eles, talvez, explique algumas coisas que a vida nos deixou como magoa.


Se hoje sou um ser humano melhor ele tem uma parcela de crédito também.

Para você Sr. Paulo Reis, meu velho pai...rs... uma música que diz muito sobre nós...






Pai desculpe as falhas... foi tudo tentando acertar...

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Isso eu não entendo...

Porque hoje, depois de queimar os sutiãs, ir a luta, reivindicar seus direitos, ‘barbarizar’ e se igualar nas questões sociais como trabalho, estudo, direito ao voto e a voz ativa dentro da política, ainda vemos casos como de Eliza Samudio?

Ela simplesmente virou RAÇÃO!



O cara a desossou e deu para seus rottweilers. Isso é atitude de um ser HUMANO?

Infelizmente vejo que nós mulheres, não todas, estamos sem equilíbrio emocional. Me fale por que tanta carência? Por que estamos sempre em busca do ‘Amor Perfeito de Hollywod’. Quantas vezes eu vejo mulheres lindas e inteligentes se sujeitarem a humilhações e violências só por segundos de atenção. Só por um olhar.

Muitos dizem que falta ‘Amor Próprio’, mas me questiono o que exatamente é este negócio de ‘Amor Próprio’?! É você se olhar no espelho e sentir um máximo? É só fazer as suas vontades? É todos os dias se aceitar como é? É mudar ou permanecer?

Acho que esta busca que vejo tantas pessoas fazendo é no mínimo uma coisa sem sentido, já que o ser humano, muitas vezes, não consegue passar nem pelo respeito, bom senso ou pela piedade para chegar no Amor.

Será que alguém já pensou na imagem que o filho da Eliza Samudio vai ter do mundo? Qual a visão que ele vai ter dela com toda esta exposição do caso? Porque todos temos noção que a sociedade ainda é machista. Será que ele não vai vê-la como errada também? E realmente, será que ela não foi errada em se envolver com um cara como este? São questões que eu não sei responder nem agora e nem em toda a minha vida.

Não vou julgá-la e nem dizer nada sobre suas escolhas, só espero que, como eu, existam mais jovens, moças, mulheres que aprendam com o caso assim e se cuidem para que isso acabe.

Temos que dizer NÃO a violência em qualquer forma ou estágio. A questão que me intriga neste caso é se era Amor ou Dinheiro? O que levava a Samudio a conviver com um sujeito como o Bruno?  - porque ninguém tem um surto de violência do nada e planeja a morte de alguém desta forma. Tem de ser violento ou no mínimo agressivo. E já se tinha um histórico disso. De qualquer forma, vejo que não valeu a pena, para mim a Vida é mais preciosa que o Amor. São aqueles velhos clichês “Sem Amor você ainda está Vivo!” e “Dinheiro não é tudo!” que te mostram o que é mais sensato. Nem tudo o que é velho deve ser inutilizado.

Outra questão é o Macarrão (Não sei como jornais, revistas e sites não falam o nome dele só o apelido) ele simplesmente fez o que fez por qual motivo? Amizade? Me desculpem os que acreditam que Eliza Samudio foi morta por uma pensão alimentícia. Esta história é bem maior que isso. Ninguém mata por amizade, nem por pensão. Bruno e Macarrão sabiam o risco que corriam. E o menor, que muda a história a todo tempo, que tipo de ameaça sofreu, que seja maior que os policiais e a pressão social neste momento (já que todos os envolvidos estão presos) E o ‘açougueiro’ já estava ciente de que o caso ia ser descoberto e ficou ‘de boa’ pra ver? Alguém mata tão friamente, elimina os restos mortais com requintes de crueldade extrema e simplesmente... Não foge?

Para mim, este caso é mais um o retrato decadente da nossa velha inimiga: A GANÂNCIA.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Chupa, Hitler!

O bom humor supera todas as coisas ...


THEY SURVIVED


Um sobrevivente do Holocausto, sua filha e três netos encontraram uma maneira bastante criativa de, segundo eles mesmos, “prestar um tributo à tenacidade do espírito humano e celebrar a vida”: dançar “I Will Survive” em campos de concentração e memoriais por toda a Europa.




I Will Survive: Dancing Auschwitz




O crédito de divulgação é do Kibe Loco que postou no Twiter, mas, não poderia deixar de colocar ... É MUITO FODA!!
Quer ver no Kibe Loco ? Clique Aqui


domingo, 11 de julho de 2010

Histórias de filho do Sertão, de um Seresteiro e de um Avô.

Neblina turva e brilhante / Em meu cérebro coágulos de sol / Amanita matutina / E que transparente cortina / Ao meu redor...


E se eu disser / Que é meio sabido /  Você diz que é bem pior / Você diz quem é bem pior / E pior do que planeta / Quando perde o girassol...

É o terço de brilhante / Nos dedos de minha avó / E nunca mais eu tive medo / Da porteira / Nem também da companheira / Que nunca dormia só...



José Ramalho Neto, compositor e cantor brasileiro, conhecido com Zé Ramalho.

Se você procurar no Google é isso que vai achar e com certeza uma lista imensa de músicas, uma biografia à venda e curiosidades e mais curiosidades...
Achei isso tão vago, tão estúpidamente vago... você só encontra a alma de alguem no trabalho dele, nas ações, nos feitos.

Poeta do Sertão, Seresteiro do Brasil, Estudioso de um Povo Desacreditado, Percusor de Bom Som...

É isso que vejo em Zé Ramalho, é isso que ele me mostra nas suas letras, nas melodias, no tom da sua voz rebuscada de nordestino cheio de orgulho de seu Sertão de suas raízes. Vemos estas Raizes e este orgulho a km de distância... Uma poesia cantada, escolhida e vivida...




O brejo cruza a poeira / De fato existe / Um tom mais leve / Na palidez desse pessoal / Pares de olhos tão profundos / Que amargam as pessoas / Que fitar...



Mas que devem sua vida / Sua alma na altura que mandar / São os olhos, são as asas / Cabelos de Avôhai ...

Na pedra de turmalina / E no terreiro da usina / Eu me criei / Voava de madrugada / E na cratera condenada /  Eu me calei / Seu eu calei foi de tristeza / Você cala por calar / E calado vai ficando / Só fala quando eu mandar...





É nestas horas que me lembro de minha mãe cantando Avôhai na cozinha com seu rádio de pilha e meu pai batendo o pé no chão no ritmo da pegada, como era divertido tentar imita-los. Ver suas reações, ver seus sorrisos. "Ao som de bom música se vai longe!" - " A música é como livro, uma hstória, só que se conta com ritmo" sempre me disse meu pai. Dias felizes... Música boa...

Onde estão estes momentos? Cadê a boa música do nordeste? Onde as raízes foram parar? Tenho medo que não se levante mais os bons músicos... Boa música é imortal, disso eu tenho certeza, é a verdade disso que me incomoda... é a estagnização que me deixa inquieta... Precisamos de poetas novos, novos contadores de história com ritmo, gente que sonhe e veja a verdade como Zé Ramalho que precisam se levantar.. SONHADORES DA VERDADE...


Rebuscando a consciência / Com medo de viajar / Até o meio da cabeça do cometa /Girando na carrapeta/  No jogo de improvisar / Entrecortando / Eu sigo dentro a linha reta / Eu tenho a palavra certa /Prá doutor não reclamar...
Avôhai! Avôhai!
Avôhai! Avôhai!
   


sexta-feira, 9 de julho de 2010

Recomeçar...

Como começar a escrever parece ser tão fácil e no final é tão dificil?!?


Neste espaço decidi que vou escrever como quiser, como eu sempre desejei... sou amante da liberdade e quero transmitir isso a vocês...Falo de uma liberdade madura, sincera e completa... SEM HIPOCRISIAS ... elas não pertencem a este mundo.


Me lembro que na infância ouvia atenta as histórias que minha mãe me contava  e hoje vejo que as crianças preferem o Photoshop e o Orkut . Infelizmente não sabemos mais valorizar aquilo que realmente importa, não criamos mais pessoas para se relacionar "cara a cara"...não vivemos o real e sua intensidade, seu sabor, seu calor... a nova tendência esta ligada a ventoinhas e não as aventuras!!

Como nós, seres humanos, nos tornamos engraçados as vezes precisamos de uma ferramenta como a Internet para expressar o que somos e como somos... lamento tanto que as conversas de bar , de jantar, de família e de amigos sejam tão raras... a escassez das conversas é algo que mata a humanidade aos poucos.




E por esta nostalgia que nos cerca e que me faz tão bem, que digo...






Sejam bem Vindos! Ao Contos Modernos da Tia Gansa!

quarta-feira, 7 de julho de 2010