sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Soneto de Amor Primavera

Eu não sei mais se o problema sou eu,ou se é você...



Se é meu medo de falar, se é a minha ilusão ou se são seus olhos, sua atenção, sua gentileza...


É estranho que as vezes eu sinto como se você partilhasse o mesmo que eu... mas não me atrevo a dizer nada, não quero perder o pouco que eu já tenho de você... este pouco guardo com ternura e mil afetos para que permanceça aqui sempre que possivel...


Guardo sobre mil trancas este sentimento, não quero que escape nem um pouco pelas frestas, quero ter esta certeza do que eu sinto guardada só para mim.


Seu um dia eu irei te contar? Isso, eu não sei... não quero ficar entre você e algo maior que nós, não sou ninguém neste lugar... é ínfimo meu sentimento comparado a este.


Por isso eu canto " eu te amo calado, como quem ouve uma sinfonia... de silêncio e de luz..." , canto para espantar a tristeza que reside neste vazio, no seu trono que guardei dentro de mim...


O tempo vai passar e eu sei que você vai embora, e que este sentimento vai te acompanhar... e esta dor vai passar. Eu te prometo que neste dia vou abrir as janelas e colocar meu melhor vestido, para te dizer um adeus melhor... estarei à porta sorridente, você não tem que ver minhas lástimas... que leve de mim apenas o meu eu mais agradavel... que lembrança que fiquei seja fresca como uma manhã de domingo durante a Primavera...
 

Um comentário:

Gabi disse...

nossa amiga!!
lindissimo post ^^

esse soneto diz mto!!!